A imprensa escrita generalista portuguesa colapsou

Os grandes media da imprensa escrita generalista portuguesa colapsaram – a notícia chega-nos do artigo de Pedro Almeida Vieira, do Página Um

A fonte para Pedro Almeida Vieira (PAV), são os resultados do primeiro trimestre deste ano, divulgados na semana passada pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT).

Os jornais analisados são o “Correio da Manhã”, “Público”, “JN”, “DN” e “Expresso” e os gráficos apresentados são a demonstração clara e dramática do colapso que ainda não tomou outras proporções e é “apenas sustentável graças a expedientes editoriais de sobrevivência” segundo PAV.

Para PAV, “os números do primeiro trimestre de 2025 não deixam margem para dúvidas. A crise deixou de ser conjuntural e tornou-se estrutural e terminal. Nenhuma newsletter ou podcast salvará o que já está morto. Nenhuma “estratégia digital” ressuscitará o que foi enterrado há uma década. A imprensa escrita portuguesa, tal como a conhecemos, está nos últimos estertores – até porque quem vende menos, cada vez mais recorre a esquemas que matam o jornalismo”.

Este é um artigo que faz o ponto da situação para os grandes jornais impressos e que deverá ser um documento de análise e ponderação para a imprensa regional em papel no planeamento do seu futuro.